O fotógrafo reformou-se !

Em tempos que já lá vão, existia por cá um FSC (fotógrafo de serviço à comunidade) que tinha o hábito de tirar algumas fotografias por aqui e por ali a situações que achava menos correctas na freguesia, as quais eram mais tarde publicadas em semanário local. Tudo bem.

Reformou-se. Quiçá tornou-se um defensor da natureza.

Os galhos de Salgueiro fruto das podas, que antes eram considerados lixo, agora podem lá ficar porque servem para adubar as plantinhas.

As ervas que antes eram daninhas agora "enfeitam" as bermas dos caminhos.

A falta do muro por cima do Campo da Bola, já não constitui um problema. Até se vê melhor o mar desta forma. É bom para o turismo.

O Campo da Bola de São Mateus (é algo pretensioso chamar Estádio à coisa) se estava mal, agora fica pior, foi abandonado. Principalmente pela CMM. José da Candelária 1 , CBSM 0.

A piscina continua na mesma.

Duas ou três pedras no caminho, junto a uma qualquer abertura provisória para quintal ou prédio de cultivo, constituía um sério problema para a circulação na via. Montes de areia, betoneiras, sacos de cimento vazios a voar e um tapete de areia a "proteger" o alcatrão e as solas dos sapatos fazem agora parte de um plano de evolução e mudança.

Onde pára o fotógrafo ???

Morte de Turista

Foi encontrada ontem sem vida nos matos de São Mateus, uma turista Norte-Americana de 42 anos que andava desaparecida há 4 dias depois de ter iniciado a subida à montanha no dia 29 de Setembro às 10 horas, pelo lado da casa da montanha onde os Bombeiros fizeram o registo da subida. Consta-se que morreu de hipotermia.
Primeiro azar da turista - um bombeiro que a deixa subir em condições meteorológicas instáveis e sem guia;
Segundo azar - os BVMadalena deixaram a casa da montanha no dia seguinte, acabava para eles a época oficial de escalada;
Terceiro azar - um outro turista viu-a mas segundo parece não a ajudou na descida nem disse a ninguêm que a mulher vinha a descer com dificuldades;
Quarto azar - os BVMadalena depois de registarem a subida (mal, porque a turista não tinha guia) só tinham que esperar para registar a descida, nunca abandonar o posto, como o fizeram;
Quinto azar - os matos de S. Mateus sempre foram zona de escalada ao Pico. Será que seria muito dispendioso colocar placas no trilho até á localidade de S. Mateus ? Com um pequeno abrigo a meio do percurso ? É que já por várias vezes os turistas que se perdem na descida vem quase todos ter a S. Mateus.
Se queremos turismo de qualidade, temos que criar as condições mínimas para o ter. Desta forma e com erros destes damos uma má imagem do Pico.